Vida. Só sei que nada sei. Toda a existência resumida numa frase. A incerteza reina. Tudo se questiona. Porquê? Para quê? Tentar descobrir o propósito da vida pode tornar-se numa conquista sem fim. Para quê assegurar o seguimento de uma espécie? Qual é o prémio final? Com que propósito foi criado este jogo? Quem o criou? Mas afinal, como tudo isto surgiu? Há teorias, mas não certezas. Grande parte ignora a grande questão, iludindo-se em algo que não existe. No fundo, apercebem-se do quão ilógica a própria lógica é. É que não tem lógica!
Raciocínio. Vale a pena? Porquê? Para quê? Para chegar a conclusões que levantam ainda mais perguntas? O mistério tornar-se num emaranhado, à espera de ser resolvido. E quanto mais se pensa saber, menos se sabe. Os inferiores, esses sim, têm a vida facilitada. Sem capacidade primária para tal, limitam-se a jogar, em vez de tentar perceber o jogo. Benefício? Talvez sim. O mais importante é perceber que tudo tem um fim, mesmo que o seu começo não tenha sido motivado. A morte acaba por ser o derradeiro prémio.